O dólar comercial fechou nesta sexta-feira (31/7) com mais uma queda, fazendo com que a moeda americana encerre o mês de julho com redução de mais de 5%. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) aproveita o bom humor do mercado global e sobe quase 1%.
[SAIBAMAIS]A cotação da moeda americana encerrou negócios com queda de 0,48%, vendida a R$ 1,865. É o menor valor desde o final de setembro do ano passado. No mês, a cotação recuou 5,05%, e no ano a perda acumulada já é de 20,09%.
O preço caía ainda mais no meio da tarde, mas teve uma leve recuperação após o leilão de compra de dólares do Banco Central. A autoridade monetária comprou a moeda com taxa de corte de R$ 1,866.
O Índice Bovespa (Ibovespa, principal indicador da Bolsa paulista), por sua vez, subia 0,5%, aos 54.752 pontos, às 16h40 (em Brasília). O giro financeiro era de R$ 3,531 bilhões.
O mercado acionário de todo o mundo apresenta sinal positivo hoje, graças ao resultado do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos. A economia do país queda de 1% no segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados pelo governo.
Trata-se de uma recuperação em relação ao primeiro, quando a queda foi de 6,4%, e também mostra um desempenho superior ao esperado pelos analistas. A previsão era que o PIB americano recuasse 1,5% no período.
Em compensação, na zona do euro a taxa de desemprego chegou ao nível mais alto em 10 anos, segundo dados do Eurostat (órgão estatístico da União Europeia).
Entre os resultados corporativos, o destaque fica para o desempenho da petrolífera americana Chevron, que viu seu lucro recuar pouco mais de 70% no segundo trimestre, em linha com o esperado pelo mercado.
O preço das commodities também sobem hoje com a divulgação do PIB, e reforçam os motivos para a alta do Ibovespa. O preço do petróleo em Nova York, por exemplo, sobe 3,63%.
Entre as ações listadas no Ibovespa, as maiores altas são das preferenciais classe A da Braskem (6,03%), das ordinárias da Embraer (5,7%) e das preferenciais da Klabin (4,69%). As maiores baixas são das preferenciais classe B da Cesp (-1,94%), das preferenciais classe A da Comgás (-1,86%) e das preferenciais da VCP (-1,76%).