Na contramão do resultado nacional - o Brasil gerou 119,4 mil mil novos empregos com carteira assinada em junho, com relação a maio - o Distrito Federal teve recuo de 3.551 postos celetistas no período. O resultado foi 0,58% menor do que o total de postos formais no mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
[SAIBAMAIS]Apesar da queda, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) avaliou o resultado como indicativo de que o nível emprego ficou "estável" no período, e citou como positivos os dados do primeiro semestre de 2009 relativos ao DF: entre janeiro e junho, houve criação de 7.985 novas vagas com carteira assinada (1,33% a mais do que no mesmo período de 2009). Nos últimos 12 meses o Distrito Federal também gerou empregos em vez de registrar supressão de postos, com 14.507 novas vagas celetistas - crescimento de 2,45%. Os dados também são do Caged.
Setores
Mesmo com um cômputo geral negativo, houve setores da economia do DF que geraram novos postos de trabalho em junho. O que mais se destacou foi a construção civil, tradicionalmente forte na região, com variação positiva de 1,40% no mês, 8,27% no semestre e 5,87% nos últimos 12 meses.
A indústria, que a nível nacional registrou queda no nível de emprego na maioria de seus ramos, no Distrito Federal teve levíssima alta nos postos formais em junho, de 0,23%. No primeiro semestre do ano, houve crescimento de 0,98% das vagas no setor e, nos últimos 12 meses com relação ao mesmo período de 2008, alta de 3,41%.
Brasil
Nos estados, os setores que mais geraram empregos no mês passado foram: agricultura (57.169), serviços (22.877) e construção civil (18.321). A indústria de transformação foi o setor que menos gerou empregos, 2.001 postos. Entre os setores da indústria que mais perderam empregos estão: a indústria metalúrgica (- 4.286), a de material de transporte (-2.604) e a mecânica (-1.401).