O grupo de serviços financeiros CIT está em negociações com os bancos JPMorgan Chase e Goldman Sachs para obter um empréstimo de curto prazo, a fim de evitar que tenha que recorrer ao capítulo 11 da Lei de Falências americana (o equivalente à concordata, ou à recuperação judicial no Brasil), segundo fontes próximas à companhia.
O CIT - uma financeira de 101 anos que presta serviços a cerca de 1 milhão de pequenas e médias empresas - está à procura de um empréstimo entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões.
Além do financiamento, o grupo financeiro está em negociação com credores para que possam trocar as dívidas por ações, segundo a fonte. Porém, muitos desses credores não aceitam a troca, e só discutirão com o banco uma eventual renegociação da dívida.
Outra possibilidade, segundo a fonte, é o CIT vender alguns ativos para conseguir levantar os recursos.
Apesar dos esforços, o grupo financeiro não descarta a possibilidade de entrar em concordata. Por isso, mantém um diálogo constante sobre sua situação com os órgãos reguladores do setor bancário. O CIT quer que os reguladores permitam que possa transferir ativos para sua unidade bancária, o que ainda não ocorreu.
Às 15h48 (horário de Brasília), as ações do CIT avançavam 48,1% na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), depois de ter perdido cerca de 75% ontem.