O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na tarde desta terça-feira (14/07) que o Brasil vai cumprir a meta de 2,5% para 2009 de superávit primário (dinheiro para pagamento de juros). E garantiu que o cumprimento se dará mesmo com a queda na arrecadação e a manuntenção dos reajustes ao funcionalismo público.
[SAIBAMAIS]"Quando fizemos essa previsão ou estabelecemos essa meta, já fizemos (pensando) nos reajustes estabelecidos em 2007", disse o ministro, durante entrevista coletiva realizada no Ministério da Fazenda.
Guido Mantega disse ainda que o governo tem enrijecido o controle dos gastos públicos na tentativa de suavizar o impacto da perda das receitas decorrente de desonerações e renúncias fiscais.
"Não estamos aprovando a adição de despesas (complementaridade de receitas) para qualquer ministério. E continuaremos com essa política até que consigamos atingir a meta de (superávit) primário", contou.
O ministro também informou que o governo pode iniciar um movimento de corte dos gastos, mas garantiu que não há risco de que haja descumprimento dos acordos firmados com o funcionalismo em 2007. "Os contratos estão sendo cumpridos", assinalou Guido Mantega.