A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inicia o primeiro pregão de julho em terreno positivo. Analistas esperam que a volatilidade deve continuar o tom dos negócios neste mês, num cenário de dados ainda bastante conflitantes sobre a evolução da economia global, já que não se espera uma recuperação rápida dos níveis de emprego e consumo. A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,93.
[SAIBAMAIS]O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,16%, aos 52.064 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 1,29%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,934, em um decréscimo de 1,52% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 276 pontos, número 2,12% abaixo da pontuação anterior.
As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje em retração: em Tóquio, a Bolsa local fechou em baixa de 0,19%; em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng caiu 0,81%. Na Europa, a Bolsa londrina avança 1,24% enquanto em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,99%.
Entre as primeiras notícias do dia, a consultoria privada ADP avaliou que foram fechadas 473 mil vagas em junho, após o corte de 485 mil em maio, no setor privado dos EUA. A pesquisa da ADP é vista pelo mercado como uma estimativa prévia do resultado oficial, que será divulgado amanhã pelo Departamento de Trabalho e é aguardado com ansiedade por investidores e analistas. O número divulgado hoje foi bem pior do que muitos economistas de bancos e corretoras esperavam: a projeção média era uma perda de 393 mil empregos.
Horas antes, a China deu notícias um pouco mais positivas, confirmando a recuperação do setor manufatureiro no país. O índice da Federação Chinesa de Logística e Compras ficou em 53,2% em junho, o segundo maior nível desde maio de 2008. Já a pesquisa privada Markit, que também acompanha o nível de atividade do setor industrial, teve leitura de 51,8 pontos ante 51,2 em maio.