A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mantém um ritmo de recuperação bastante modesto nos negócios desta quinta-feira (18/6). Mesmo após três pregões consecutivos de perdas, o investidor encontra poucos motivos para voltar às compras. Nos EUA, alguns indicadores favoráveis da economia dão fôlego para Wall Street. A taxa de câmbio doméstica cede para R$ 1,95.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ascende 0,19%, atingindo os 51.142 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,88 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 1%. Na Europa, a Bolsa londrina encerrou o pregão em ligeira alta de 0,06%, enquanto a Bolsa de Frankfurt subiu 0,78%.
O dólar comercial é cotado por R$ 1,958, em baixa de 0,30%. A taxa de risco-país marca 278 pontos, número 4,13% abaixo da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que o número de americanos que recebem seguro-desemprego há pelo menos duas semanas caiu em 148 mil, para 6,76 milhões.
Pesquisa do instituto privado Conference Board apontou perspectivas um pouco mais positivas para a economia dos EUA nos próximos meses. Calculado a partir de uma série de indicadores econômicos, o índice do Conference Board teve alta de 1,2% em maio, segundo ganho consecutivo após sete meses de declínio. Economistas do setor financeiro calculavam um incremento de somente 0,9% para o período.
O Federal Reserve da Filadélfia (uma das 12 divisões regionais do BC americano) revelou que a atividade nas manufaturas dessa região (nordeste dos EUA) teve contração neste mês, mas em um ritmo muito menor que o observado em maio.
Na Europa, as vendas do setor varejista no Reino Unido tiveram queda de 0,6% em maio, após um crescimento de 0,9% em abril. Economistas do setor financeiro previam um avanço de 0,6% para o período.
No front doméstico, o Banco Central sinalizou que o próximo ajuste da taxa básica de juros deve ser uma redução menor que o corte de um ponto percentual decidido na reunião anterior. Na semana passada, o colegiado de diretores do BC reduziu a chamada taxa selic de 10,25% ao ano para 9,25%.