A inflação na cidade de São Paulo ficou em 0,19%, na segunda prévia de junho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Essa foi a segunda menor taxa do ano, só superada pela registrada na primeira prévia de janeiro (0,18%). Na pesquisa anterior, o índice havia atingido alta de 0,23%.
Dos sete grupos pesquisados, apenas o de transporte apresentou taxa negativa (0,24%), na quinta queda consecutiva sob a influência, principalmente, do álcool combustível com baixa de 5,64%. Mais quatro grupos ajudaram a reduzir a pressão inflacionária: habitação, que passou de uma alta de 0,29% para 0,27%; despesas pessoais com 0,57%, ante 0,94%; saúde com 0,69%, ante 0,81% e vestuário com 0,01% ante 0,26%.
De acordo com o levantamento da Fipe, já não pesam tanto no bolso dos consumidores a pressão que vinha sendo exercida pelo reajuste dos cigarros, tarifas de energia elétrica, remédios e peças do vestuário. Figurinos de inverno femininos já podem ser vistos a preços mais em conta nas lojas.
No período, foi constatado aumento de preços nos grupos de alimentação, que reverteu a baixa anterior (-0,11%) subindo 0,06%, e de educação, com 0,10% ante 0,07%. Entre os produtos alimentícios, destaque para o leite longa vida (13,5%). O tipo A subiu 4,38% e o especial (4,32%). No segmento de hortifrutigranjeiros, o consumidor pagou em média mais caro pela batata (11%), chuchu (8%), cebola ( 4,16% ) e o alho (6,21%).