A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com perdas acentuadas desde os primeiros negócios desta segunda-feira (15/06). No final de semana, várias autoridades das principais economias do planeta buscaram moderar o entusiasmo com uma possível recuperação da crise global. Em um ambiente de maior nervosismo, a taxa de câmbio atinge R$ 1,94.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, desvaloriza 1,52%, aos 52.743 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,28%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,940, o que representa um acréscimo de 0,83% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 274 pontos, número 3% acima da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, do Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro já espera uma retração um pouco menor da economia brasileira: em vez de uma queda de 0,71%, o novo consenso aponta para uma contração de 0,55%.
A expectativa veio após uma retração menor na economia no primeiro trimestre, resultado divulgado na semana passada pelo IBGE, e um corte na taxa Selic que surpreendeu o mercado pela ousadia.
Estimativa da Fundação Getulio Vargas aponta para uma expansão de 3,8% da produção industrial paulista em maio.
E o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse nesta segunda-feira que a economia mundial ainda terá de lidar com o pior da recessão mundial.