A estatal italiana de petróleo e gás natural, a ENI SpA, aumentará em breve suas importações de gás natural da Líbia para pelo menos 10 bilhões de metros cúbicos por ano, dos atuais 8 bilhões de metros cúbicos, informou neste domingo o diário econômico italiano Il Sole-24 Ore.
O executivo-chefe da ENI, Paolo Scaroni, e o líder líbio Muamar Kadafi também discutiram neste final de semana um projeto para a ENI tomar parte em uma joint-venture no sul da Líbia, que usará gás natural líbio para fornecer energia aos vizinhos Nigéria e Chade, informou o jornal.
Desde o começo do ano, a Itália busca diversificar seu suprimento de gás, após a disputa entre a Rússia e a Ucrânia que em pleno inverno levou à interrupção no fornecimento do combustível.
A Argélia atualmente é a maior exportadora de gás para a Itália, seguida de perto pela Rússia. O gás líbio é levado à Itália através de um gasoduto submarino no Mediterrâneo, que transporta os 8 bilhões de metros cúbicos anuais. O gás líbio representa 10% do consumo italiano.