As bolsas norte-americanas fecharam em alta nesta quinta-feira (11/6), impulsionadas pelo avanço no mercado de commodities, aliado a nova queda no número de pedidos de seguro desemprego e dados sobre as vendas do varejo em maio, que registraram expansão pela terceira vez em cinco meses. Além disso, um bem sucedido leilão de US$ 11 bilhões em bônus de 30 anos contribuiu para manter o mercado em território positivo.
O resultado final, porém, ficou um pouco abaixo das máximas alcançadas ao longo do pregão. O índice Dow Jones encerrou com alta de 0,37%, para 8.770,92 pontos, enquanto o S 500 avançou 0,61%, a 944,89 pontos (o melhor nível de 2009), e o Nasdaq registrou ganho de 0,5%, aos 1.862,37 pontos.
Os papéis da Boeing caíram 3,1%, para US$ 50,66. A fabricante de aviões revisou para baixo uma perspectiva de longo prazo do mercado de aviação comercial.
Na bolsa eletrônica, as ações da Dell subiram 2,6%, após a fabricante de computadores ter levantado US$ 1 bilhão no mercado de bônus, provavelmente para uma aquisição.
No mercado de petróleo, o barril de WTI para entrega em julho se manteve acima de US$ 72, fechando em alta de 1,89% na Nymex, cotado a US$ 72,68 - nova máxima em sete meses. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para julho avançou 1,4%, para US$ 71,79 o barril.
No mercado de câmbio, o dólar sofreu nova pressão de venda, com o euro subindo para US$ 1,4107, de US$ 1,3987 na quarta-feira, enquanto o dólar recuou para 97,59 ienes, de 98,28 ienes ontem. Analistas atribuem a queda ao leilão dos bônus de 30 anos, que ajudou a reverter a recente disparada na ponta vendedora nos Treasurys e reduziu os yields.