As ações brasileiras ganham preço desde os primeiros negócios desta quarta-feira (10/6). O índice de preços IPCA não surpreendeu os investidores, que aguardam para as próximas horas o anúncio da nova taxa de juros do país e, nos EUA, o famoso "Livro Bege". A taxa de câmbio cede para R$ 1,93.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 1,32% e atinge os 53.860 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 0,88%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,933, em um declínio de 0,20% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 260 pontos, número 0,38% acima da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,48% para 0,47% entre abril e maio, em linha com as expectativas do mercado financeiro. Esse é o índice de preços utilizado para balizar o regime de metas de inflação.
Hoje, o mercado deve operar em compasso de espera pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia, após o encerramento dos negócios, a próxima taxa Selic, hoje em 10,25% ao ano. As apostas se dividem entre 9,50% (corrente majoritária) e 9,25%.
Nos EUA, o Departamento de Comércio informou que o déficit comercial cresceu 2,2% em abril, chegando a US$ 29,16 bilhões, batendo as projeções de boa parte do mercado.
Investidores e analistas aguardam para as próximas horas a divulgação do famoso "Livro Bege". Trata-se de um documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Federal Reserve. Divulgado duas semanas antes da reunião do chamado Fomc (o equivalente do Copom nos EUA), serve de baliza para as decisões de política monetária na maior economia do planeta.