As corretoras de câmbio trocaram o dólar comercial por R$ 1,968, o que representa um incremento de 0,51% sobre a cotação de sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,986 e R$ 1,967. Na praça paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,070.
Trata-se do sétimo dia consecutivo em que a taxa de câmbio encerrou o dia abaixo de R$ 2. A cotação se manteve pressionada durante todo o expediente, numa semana mais curta (devido ao feriado de Corpus Christi), mas que deve ser intensa. Nos próximos dois dias estão concentrados os principais indicadores da agenda econômica: amanhã, o destaque é a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro relativo ao primeiro trimestre --economistas preveem queda de 2,8% (taxa anualizada).
Na quarta, é a vez do índice de preços IPCA e do anúncio da nova taxa básica de juros do país, hoje em 10,25% ao ano. O mercado está dividido entre um ajuste para 9,50% (aposta da maioria dos economistas) ou 9,25%. E nos EUA, o evento principal é a revelação do notório "Livro Bege", documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Federal Reserve e divulgado duas semanas antes da reunião de política monetária do banco central americano.
A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,208 bilhão na primeira semana de junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Trata-se o melhor resultado semanal desde a segunda semana de setembro de 2008, quando o saldo foi de US$ 1,257 bilhão.
O Banco Central comprou moeda entre 15h13 (hora de Brasília) e 15h23, aceitando ofertas por R$ 1,9726 (taxa de corte).
Juros futuros
As taxas projetadas no mercado futuro da BM foram ajustadas para cima nos contratos mais negociadas. O boletim Focus, do BC, revelou que a maioria dos economistas espera uma taxa Selic em 9,50% neste mês e de 9% para dezembro. A projeção para o IPCA do ano foi mantida em 4,33%.
No contrato que projeta as taxas para outubro de 2009, a taxa prevista passou de 9,17% ao ano para 9,21%; para janeiro do ano que vem, a taxa projetada avançou de 9,11% para 9,15%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 9,83% para 9,95%.