Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas europeias operam em baixa em dia sem indicadores econômicos

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As Bolsas europeias operam em baixa nesta segunda-feira. Os investidores aproveitam o dia sem divulgações de indicadores econômicos importantes para vender papéis e ficar com os lucros acumulados nas últimas sessões. As Bolsas asiáticas tiveram resultados diversos, com a Bolsa de Tóquio fechando em alta de 1% e a de Hong Kong com queda de 2,28%. Às 7h43 (em Brasília), a Bolsa de Londres operava em baixa de 1,14% no índice FTSE 100, aos 4.388,14 pontos; a Bolsa de Paris caía 1,60% no índice CAC 40, para 3.285,74 pontos; a Bolsa de Frankfurt tinha baixa de 1,51% no índice DAX, para 5.000,13 pontos; a Bolsa de Zurique tinha baixa de 0,68%, ficando com 5.362,43 pontos no índice Swiss Market; a Bolsa de Amsterdã tinha baixa de 1,52% no índice AEX General, aos 262,88 pontos; e a Bolsa de Madri caía 1,39%, para 972,10 pontos. "Com poucos dados significativos a serem divulgados nos próximos dias, os investidores terão a chance de tentar determinar se os ganhos recentes podem continuar", disse à agência de notícias AP (Associated Press) o operador Matt Buckland, da CMC Markets. Os indicadores dos mercados acionários tiveram uma alta considerável nos últimos três meses principalmente devido aos dados econômicos melhores que o esperado, principalmente nos EUA --na sexta-feira, por exemplo, o Departamento do Trabalho informou que em maio foram fechadas 345 mil vagas no mercado de trabalho do país, contra uma expectativa de 530 mil. Mesmo assim, os investidores ainda se preocupam com a condição geral da economia global, devido aos altos índices de desemprego tanto na Europa como nos EUA (onde a taxa chegou a 9,4%, a maior desde agosto de 1983) e à recuperação no preço do petróleo (que está próximo dos US$ 70). "Poucos duvidam de que a economia dos EUA está em movimento de novo, mas precisamos ver algumas melhorias reais no setor bancário, em termos de sua capacidade de emprestar em circunstâncias difíceis", disse à AP o analista de mercados David Buik, da BGC Partners.