A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) oscila bastante nesta primeira metade do pregão de sexta-feira, seguindo o padrão visto ao longo de toda a semana. O entusiasmo com os números do mercado de trabalho americano durou pouco e os investidores optam pela cautela, vendendo as ações que subiram com força nos últimos meses. A tendência do câmbio também "virou" e a taxa já atinge R$ 1,96.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, sofre queda de 0,25%, aos 53.329 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,60 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York opera estável.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,960, em alta de 0,92% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 277 pontos, número 0,71% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país perdeu 345 mil empregos em maio, mesmo mês em que a taxa de desemprego atingiu 9,4%. O órgão também revisou o número divulgado para abril, de 539 mil empregos perdidos para 504 mil. O boletim do Departamento de Trabalho era o evento mais esperado na semana, devido aos impactos da oferta de emprego sobre o consumo, um dos pilares da economia dos EUA.
Os números vieram melhores do que o esperado por alguns analistas: no início da semana, economistas previam uma destruição de 530 mil vagas. A taxa de desemprego, no entanto, ficou um pouco pior: o consenso apontava para uma variação de 9,2%. No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou um índice de preços com impacto restrito: a inflação para famílias de baixa renda, que mostrou desaceleração entre os meses de abril e maio: foi de 0,73% para 0,69%, respectivamente.