As atividades voltadas para o consumo turístico responderam pela geração de R$ 149,642 bilhões em 2006, com incremento de 11,5% sobre o ano anterior, segundo o estudo Economia do Turismo: Uma Perspectiva Macroeconômica 2003/2006, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (3).
Os dados mostram que o turismo teve participação de 7,1% no valor da produção do setor de serviços no Brasil naquele ano. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, a participação das atividades características do turismo foi de 3,6%.
Os grupos de atividades de serviços turísticos com maior participação no valor da produção foram alimentação, transportes rodoviários e lazer, alcançando, respectivamente, 40,94%, o que corresponde a R$ 61,279 bilhões; 17,67% (R$ 26,422 bilhões); e 13,82% (R$ 20,682 bilhões).
Alimentação também foi a atividade que teve a maior participação (36,36%, com R$ 26,856 bilhões) no total de R$ 73 868 bilhões gerados de valor adicionado pelas atividades características do turismo em 2006. Em relação ao setor de serviços, a participação das atividades voltadas ao consumo turístico foi de 5,5%, representando 3,6% do valor adicionado da economia nacional.
A pesquisa do IBGE mostra, também, que houve evolução no valor da produção das atividades de serviços relacionadas ao turismo desde 2003. Naquele ano, o turismo gerou R$ 113,284 bilhões, respondendo por 7,6% do valor da produção do setor de serviços e por 3,8% do valor gerado pela economia nacional. No ano seguinte foi registrado crescimento de 6,7%.
Já em 2005, o valor da produção oriundo das atividades características do turismo cresceu 11% em comparação ao ano anterior, com destaque para o segmento de aluguel de bens móveis com alta de 24,1%, e as atividades de agências e organizadores de viagens (22,3%).
Em 2006, a expansão do valor de produção atingiu 11,5% sobre o ano anterior. Aluguel de bens móveis e serviços de alimentação foram os setores que apresentaram as maiores variações positivas no valor da produção, atingindo, respectivamente, 21,2% e 21,1%.