O petróleo fechou próximo da estabilidade nesta terça-feira, em Nova York, e manteve o patamar de US$ 68 pelo segundo dia consecutivo.
Na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), os contratos de petróleo cru para entrega em julho registraram recuo de 0,04% em relação ao fechamento anterior, quando atingiu o preço mais alto registrado neste ano.
O barril do petróleo iniciou a sessão com queda de até 3% e chegou a cair até os US$ 66,48, mas se recuperou, motivado na maior parte por dados positivos que foram divulgadas sobre as vendas de casas nos Estados Unidos.
Segundo a entidade privada National Association of Realtors (Associação Nacional de Corretores de Imóveis), as vendas pendentes de casas nos EUA cresceram 6,7% em abril, em sua maior taxa desde outubro de 2001.
Números como esse ajudaram a aumentar a confiança dos mercados a respeito de uma possível recuperação da economia, que resultaria em um aumento na demanda por energia.
Na Europa, o preço do petróleo Brent fechou em alta no mercado de Londres, cotado a US$ 68,17. Em relação a ontem, o barril da commodity para entrega em julho, negociado na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures, na sigla em inglês), subiu 0,29%.
A alta desta terça-feira foi mais suave que a registrada em sessões anteriores, já que investidores tiveram acesso a informações de que a produção de petróleo está aumentando, apesar de Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) sustentar o contrário.
Analistas ouvidos pela imprensa britânica disseram que a valorização de aproximadamente 12% do petróleo nos últimos dez dias fez os países da Opep relaxarem no controle da produção, dadas as perspectivas de um aumento na receita.