São Paulo - As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta quinta-feira (28/5). enquanto a inflação nacional continua sob controle, surpreendendo, mas para baixo, os primeiros indicadores dos EUA mostram números melhores do que o previsto pelo setor financeiro. A taxa de câmbio marca R$ 2,01.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,53%, aos 52.583 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em leve baixa de 0,09%.
O dólar comercial é negociado por R$ 2,016, em leve alta de 0,04% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 285 pontos, número 1,42% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que as encomendas por bens duráveis tiveram aumento de 1,9% em abril, um desempenho muito superior ao projetado (0,4%) pela maioria dos economistas do setor financeiro.
Ainda nos EUA, o Departamento do Trabalho revelou que os pedidos iniciais pelo benefício do seguro-desemprego caíram para um total de 623 mil solicitações até semana passada. A demanda ficou abaixo do esperado pelo mercado: bancos e corretoras esperavam uma cifra na casa dos 635 mil.
No front doméstico, a inflação surpreendeu os economistas, que esperavam uma variação em torno de 0,10% no IGP-M de maio. A FGV (Fundação Getúlio Vargas), no entanto, calculou uma deflação de 0,07%. No ano, o índice acumula queda de 1,14% e, nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 3,64%.
O mercado aguarda para as próximas horas os números sobre venda de imóveis novos e estoque de petróleo, nos EUA. Internamente, os investidores devem monitorar os indicadores sobre a situação fiscal do país, bem como os indicadores da indústria paulista.