Vigilantes e empresas de segurança continuam sem acordo sobre o reajuste salarial da categoria e outros benefícios, e, assim, a greve iniciada na noite de segunda-feira (25/5) entrará em seu terceiro dia amanhã.
Nesta quarta-feira (27/5), os grevistas encontraram-se com representantes do sindicato patronal diante de um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). Patamares de reajuste de salário com base em índices econômicos foram discutidos, mas os patrões continuam não aceitando os 15% de ajuste real reivindicados pela categoria.
Por isso, em assembleia no início da noite, os vigilantes votaram pela continuidade da paralisação.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) tentou ontem, sem sucesso, intermediar um acordo entre os grevistas e as empresas. Como não houve conciliação, pediu dissídio coletivo e marcou a audiência desta quarta no TRT-10. O encontro acabou suspenso pela falta de acordo e um novo encontro foi marcado para esta quinta-feira, às 10h.
Além de um aumento real de 15% sobre o piso salarial da categoria, que hoje é de R$ 1.080, os vigilantes reivindicam aumento no valor do vale-refeição de R$ 9 para R$ 15.
Na audiência de conciliação desta quinta no TRT, além do sindicato patronal estarão presentes cerca de 10 proprietários de empresas. A intenção é facilitar e acelerar as negociações.