Bovespa ganha 2,13%; dólar retrocede 0,44%, a R$ 2,009
Economia

Bovespa ganha 2,13%; dólar retrocede 0,44%, a R$ 2,009

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encosta no patamar dos 53 mil pontos (pelo índice Ibovespa) na jornada desta quarta-feira (27/5). Trata-se do "preço" da Bolsa mais alto em oito meses. Os investidores continuam a comprar ações, sob a percepção de que "o pior já passou" e que a recessão dos EUA já tem "data marcada" para terminar. A Bolsa de Nova York registra perdas, com a situação cada vez mais complexa da GM. A taxa de câmbio doméstica recua para R$ 2,00. Pela manhã, a cotação chegou a bater R$ 1,99, o que não ocorria desde 3 de outubro de 2008. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valoriza 2,13% e atinge os 52.945 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,74 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,23%. O dólar comercial é cotado por R$ 2,009, em baixa de 0,44%. A taxa de risco-país marca 288 pontos, número 0,34% abaixo da pontuação anterior. Entre as principais notícias do dia, o Banco Central informou que o estoque de dinheiro emprestado atingiu o número histórico de R$ 1,24 trilhão em abril, alavancado principalmente pela concessão de empréstimos para consumo pessoal. Por outro lado, a taxa de inadimplência bateu o maior nível dos últimos oito anos. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou que a taxa de desemprego do país subiu para 15,3% em abril ante 15,1% em março. A pesquisa abrange as seis principais regiões metropolitanas do país. Nos EUA, a montadora GM (General Motors) confirmou hoje que falhou nas negociações com credores para trocar dívidas por ações, operação que poderia dar novo fôlego financeiro para a empresa, à beira da concordata. Já a influente NABE (Associação Nacional de Economistas de Empresas dos Estados Unidos) apontou que a recessão nos EUA pode encerrar no terceiro trimestre deste ano, segundo a maioria (74%) dos economistas ouvidos. Outra parcela de 19% de economistas acha que a recessão pode encerrar ainda no quarto trimestre.

Jornal Correio Braziliense

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Bovespa ganha 2,13%; dólar retrocede 0,44%, a R$ 2,009

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encosta no patamar dos 53 mil pontos (pelo índice Ibovespa) na jornada desta quarta-feira (27/5). Trata-se do "preço" da Bolsa mais alto em oito meses. Os investidores continuam a comprar ações, sob a percepção de que "o pior já passou" e que a recessão dos EUA já tem "data marcada" para terminar. A Bolsa de Nova York registra perdas, com a situação cada vez mais complexa da GM. A taxa de câmbio doméstica recua para R$ 2,00. Pela manhã, a cotação chegou a bater R$ 1,99, o que não ocorria desde 3 de outubro de 2008. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valoriza 2,13% e atinge os 52.945 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,74 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,23%. O dólar comercial é cotado por R$ 2,009, em baixa de 0,44%. A taxa de risco-país marca 288 pontos, número 0,34% abaixo da pontuação anterior. Entre as principais notícias do dia, o Banco Central informou que o estoque de dinheiro emprestado atingiu o número histórico de R$ 1,24 trilhão em abril, alavancado principalmente pela concessão de empréstimos para consumo pessoal. Por outro lado, a taxa de inadimplência bateu o maior nível dos últimos oito anos. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou que a taxa de desemprego do país subiu para 15,3% em abril ante 15,1% em março. A pesquisa abrange as seis principais regiões metropolitanas do país. Nos EUA, a montadora GM (General Motors) confirmou hoje que falhou nas negociações com credores para trocar dívidas por ações, operação que poderia dar novo fôlego financeiro para a empresa, à beira da concordata. Já a influente NABE (Associação Nacional de Economistas de Empresas dos Estados Unidos) apontou que a recessão nos EUA pode encerrar no terceiro trimestre deste ano, segundo a maioria (74%) dos economistas ouvidos. Outra parcela de 19% de economistas acha que a recessão pode encerrar ainda no quarto trimestre.

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