A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra XX desde os primeiros negócios desta segunda-feira. A ausência dos mercados americanos (devido a um feriado local, o Memorial Day) deve contribuir para um certo esvaziamento dos negócios de hoje. E os investidores terão que avaliar o impacto da mais recente crise geopolítica do momento: o teste nuclear promovido pela Coreia do Norte. A taxa de câmbio recua para R$ 2,02.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,26%, aos 50.699 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,96%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,022, em um declínio de 0,24% sobre a cotação de sexta. A taxa de risco-país marca 307 pontos, número 0,65% acima da pontuação anterior.
Na madrugada de hoje, a Coreia do Norte anunciou que realizou "com sucesso" um teste nuclear subterrâneo e comunica que deve realizar pelo menos mais três lançamentos de mísseis. Em abril, as Nações Unidas já haviam condenado o lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia e o anúncio de hoje provocou comoção mundial, principalmente do país vizinho, a Coreia do Sul.
As Bolsas asiáticas reagiram com moderação ao anúncio da Coreia do Norte: a Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,31%, enquanto as ações subiram 0,34% em Hong Kong. Em Seul, próximo ao epicentro dos acontecimentos, a Bolsa local teve queda de 0,20%.
Na Europa, a Bolsa alemão recua 0,89%. O mercado londrino não opera hoje devido a um feriado local.
Entre as primeiras notícias domésticas do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria do bancos piorou suas projeções de crescimento econômico deste ano: em vez de uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,49%, boa parte das estimativas aponta para uma queda de 0,53%.
A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) teve alta de 1,3% em maio, o terceiro mês consecutivo de recuperação. A sondagem aponta, no entanto, que a confiança do consumidor brasileiro na economia local ainda está abaixo do patamar registrado em setembro de 2008, mês que marca o início da pior fase da crise mundial.