A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amarga forte queda no pregão desta quinta-feira. Investidores continuam a realizar lucros (venda de ações muito valorizadas), principalmente após notícias bastante negativas sobre a economia europeia. A recessão que atinge alguns dos países mais ricos do velho continente ameniza o movimento de antecipação por uma suposta retomada da economia global. A taxa de câmbio cai para R$ 2,02.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sofre queda de 2,37%, descendo para os 50.030 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,69 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 1,81%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,022, em um declínio de 0,24% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 312 pontos, número 1,26% abaixo da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que houve uma redução na demanda pelos benefícios do seguro-desemprego: os novos pedidos somaram 631 mil, contra 643 mil registrados na semana anterior. Ainda nos EUA, a imprensa local apontou que o Bank of America pretende devolver ao governo americano até o fim do ano os US$ 45 bilhões de ajuda pública que recebeu desde o fim de 2008.
Na Europa, a agência de classificação de risco Standard and Poor´s reduziu a perspectiva da nota da economia britânica de "estável" para "negativa". O "rating" (nota de risco de crédito) soberano foi mantido em "AAA", a melhor classificação. O rebaixamento da perspectiva, no entanto, indica que as probabilidades são maiores de que o país seja rebaixado em uma próxima revisão dessa "nota".
No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a taxa de desemprego não teve alteração entre os meses de março e abril, congelada em 8,9%, após três meses consecutivos de alta.