As corretoras de câmbio negociaram o dólar comercial por R$ 2,077 nesta segunda-feira (18/05). A taxa representa um decréscimo de 1,56% sobre a cotação de sexta-feira. Na praça paulista, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,220, em baixa de 0,44%.
O Banco Central promoveu um leilão para compra de moeda no mercado à vista e aceitou ofertas por R$ 2,0779 (taxa de corte), entre 15h14 (hora de Brasília) e 15h24.
"O fluxo de dólar está realmente muito forte, tanto que o Banco Central tem sido obrigado a intervir diariamente, ainda que em pequenos lotes (de compra). A questão é que se não intensificar esses leilões de compra, ou mesmo fazer aqueles leilões de "swap´, há muita chances de que dólar caia abaixo de R$ 2,00 no curto prazo", comenta Mauro Araújo, profissional da mesa de operações da corretora Vision.
O mercado realmente melhorou suas expectativas em relação à economia global. A baixa na aversão ao risco também permitiu a retomada de operações há muito fora do cardápio dos bancos: as captações externas, um movimento que alguns bancos e empresas (de primeira linha) já têm relatado.
Entre as principais notícias do dia, o Ministério do Desenvolvimento informou que a balança comercial teve superávit de US$ 505 milhões na segunda semana de maio. No acumulado do ano, com 91 dias úteis, o saldo da balança acumula saldo positivo (exportações maiores que importações) de US$ 7,774 bilhões, uma variação de 34,2% ante o superávit de 2008.
Juros futuros
O mercado de juros da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM) reduziu as taxas projetadas nos contratos de longo prazo. O boletim Focus, preparado pelo BC, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro rebaixou suas previsões para a taxa Selic de dezembro: em vez de 9,25%, a nova estimativa é 9%.
No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista retraiu de 9,33% ao ano para 9,32%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 9,78% para 9,74%.