Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas de NY abrem em alta com 'teste de estresse' e dados de desemprego

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O bom humor predomina no mercado acionário americano e os principais índices das Bolsas locais abriram em alta. O otimismo é gerado pelos bons resultados do "teste de estresse" que o governo americano aplicou nos principais bancos e do nível de desemprego no país. Às 10h46 (em Brasília), o índice Dow Jones Industrial Average, principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), subia 1,29%, para 8.518,65 pontos, enquanto o índice ampliado S 500 avançava 1,45%, para 920,57 pontos. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite valorizava 1,23%, para 1.737,39 pontos. Hoje, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que economia local fechou 539 mil postos de trabalho em abril. A taxa de desemprego continuou a subir, indo de 8,5% em março para 8,9% - o maior patamar desde setembro de 1983. O que parece um dado ruim foi bem recebido pelo mercado por dois motivos. Primeiro porque é o menor volume de perdas em seis meses - indicando uma possível recuperação do mercado de trabalho - e por ter vindo bem melhor do que o esperado pelos analistas do setor. Eles esperavam uma perda líquida de aproximadamente 600 mil postos de trabalho. Já ontem, o Fed (Federal Reserve) informou que o "teste de estresse" mostrou que dez dos 19 maiores bancos dos Estados Unidos terão que captar US$ 74,6 bilhões em fundos próprios para poderem suportar uma eventual piora da recessão no país. O valor ficou dentro do esperado pelo mercado (entre US$ 65 bilhões e US$ 100 bilhões).