A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) alcança o patamar de 52 mil pontos, o maior desde setembro de 2008, desde os primeiros negócios desta quinta-feira (7/05). O mercado aguarda os resultados das avaliações já feitas sobre a saúde financeira dos grandes bancos americanos. As informações já vazadas pela imprensa local não assustaram investidores e analistas. No front doméstico, o Banco Central confirmou as expectativas de que pode voltar a reduzir os juros. A taxa de câmbio cede para R$ 2,09, a menor cotação desde outubro de 2008.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ganha 1,03% e bate os 52.029 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 1,64%.
O dólar comercial é negociado por R$ 2,090, o que representa um decréscimo de 1% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 300 pontos, número 5,36% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o Banco Central revelou que já sinais de melhora da economia brasileira, mas indicou que ainda há espaço para mais um corte dos juros básicos do país. A avaliação consta da ata relativa à reunião da semana passada, em que decidiu pelo ajuste da chamada taxa Selic de 11,25% ao ano para 10,25%.
A fabricantes de bebidas Ambev encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,61 bilhão, aumento de 32,2% sobre o resultado do mesmo período de 2008.
A companhia aérea TAM anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 54,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, em um avanço de 26% sobre o resultado em idêntico período do ano passado.
Ainda no front corporativo, a montadora General Motors comunicou um prejuízo de US$ 6 bilhões no primeiro trimestre de 2009. O valor representa uma alta de 81% nas perdas da empresa, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ontem à noite, a Vale do Rio Doce anunciou que teve lucro líquido de R$ 3,151 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de apenas 0,97% em relação ao lucro no início de 2008.
Nos EUA, o governo americano informou uma queda na demanda pelos benefícios do seguro-desemprego: a cifra total de solicitações caiu para 601 mil, abaixo das expectativas dos analistas.
E o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avaliou que a produção industrial brasileira teve crescimento em oito das 14 regiões pesquisadas no mês de março, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), Pernambuco (5,1%) e Minas Gerais (3,4%).