A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recupera terreno desde os primeiros negócios desta quarta-feira (29/04). Os investidores monitoram os desdobramentos do episódio da gripe suína, enquanto repercutem os indicadores mais recentes da economia americana. Hoje, após o fechamento do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a nova taxa básica de juros do Brasil. A taxa de câmbio cede para R$ 2,19.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,08% e atinge os 46.318 pontos. Ontem, a Bolsa fechou com estabilidade.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,192, em um declínio de 0,13% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 371 pontos, número 3,63% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o governo americano informou que a economia dos EUA encolheu 6,1% no primeiro trimestre deste ano (taxa anualizada). Trata-se de uma primeira estimativa, que deve sofrer revisão nos próximos meses. De toda forma, o valor foi muito pior do que o esperado por boa parte dos analistas do setor financeiro, que previam contração de 4,7%.
O Federal Reserve (banco central dos EUA) anuncia às 15h15 (hora de Brasília) sua decisão de política monetária. Economistas de bancos e corretores esperam a manutenção da taxa atual (uma "banda" entre zero e 0,25% ao ano), mas com novidades sobre mais compras de títulos do Tesouro americano.
Algumas horas depois, será a vez do Banco Central brasileiro anunciar a nova taxa básica de juros do país, hoje em 11,25% ao ano. As projeções se concentram num ajuste para 10,25%.
Ainda no front doméstico, a FGV revelou que o IGP-M, índice de preços usado para reajuste de aluguéis, apontou deflação de 0,15% em abril.