Jornal Correio Braziliense

Economia

Greve dos funcionários da Caixa ameaça obras do PAC

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Engenheiros, arquitetos, advogados e outros funcionários que fazem parte do quadro de empregados da carreira profissional da Caixa Econômica Federal entraram em greve nesta terça-feira (28/04) por tempo indeterminado. A paralisação coloca em risco o andamento de ações como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida e o financiamento imobiliário concedido pela instituição financeira. Ao todo, 2,3 mil pessoas fazem parte da carreira profissional. O banco e os trabalhadores negociam desde o início do ano um plano para amenizar distorções salariais históricas. Os advogados, por exemplo, têm remuneração inicial na faixa de R$ 5 mil e reivindicam um piso de pelo menos R$ 8 mil ; para chegar perto do que recebem os servidores da advocacia pública federal. As entidades que representam os funcionários informaram que a proposta da empresa prevê reajuste de 7,5% nos valores atuais, o que, segundo elas, é insuficiente para minimizar as distâncias entre as carreiras. Por meio de nota, a Caixa informou que ;está em processo de negociação; e que busca uma solução, apesar das dificuldades que o momento econômico impõe. ;A Caixa apresentou proposta com reajustes diferenciados, com o objetivo de valorização da carreira profissional. Diante do novo contexto macroeconômico, a proposta apresentada contempla interesses da categoria, sem comprometer sua viabilidade técnica e financeira, reforçou o documento. O vice-presidente da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), Frederico Valverde, disse que a greve continuará até que o banco apresente uma nova proposta de reajuste.