A dívida pública federal cresceu 1,25% em março na comparação com fevereiro, para R$ 1,398 trilhão, segundo dados do Tesouro Nacional. A alta se deve à emissão líquida de novos títulos no valor de R$ 7,16 bilhões e um impacto dos juros de R$ 10,12 bilhões.
O aumento se deve ao comportamento da dívida interna, que subiu 1,64%, devido à emissão líquida R$ 8,45 bilhões no mês passado e a um impacto de R$ 11,95 bilhões dos juros. Com isso, essa parcela da dívida ficou em R$ 1,267 trilhão.
Já a dívida pública federal externa, que representa 9,33% da dívida total, caiu 2,36%, devido à valorização do real em relação às moedas estrangeiras nas quais o país é devedor. O valor da dívida externa ficou em R$ 130,45 bilhões (US$ 56,34 bilhões).
A dívida pública federal deve terminar o ano entre R$ 1,45 trilhão e R$ 1,60 trilhão, de acordo com o Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional.
Selic
A parcela de títulos prefixados na dívida total subiu de 26,4% para 28,03% em março. A participação dos papéis indexados à taxa Selic caiu de 34,92% para 33,71%. Os títulos remunerados por índices de preços passaram de 27,32% para 27,30%.
O volume de títulos em poder público com vencimento no curto prazo (em até 12 meses) subiu de 27,79% para 29,97%. O prazo médio da dívida passou de 3,61 anos para 3,54 anos (a meta é ficar entre em no máximo 3,7 anos).
O custo médio em 12 meses da dívida passou de 16,44% ao ano para 15,60% ao ano.