O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu em 53 mil na semana encerrada no último dia 11, para 610 mil pedidos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16/04) pelo Departamento do Trabalho.
Na semana imediatamente anterior, o total de solicitações iniciais do benefício estava em 663 mil (dado revisado). A média quadrissemanal - que atenua as volatilidades das leituras semanais - ficou em 651 mil, uma queda de 8.500 pedidos em relação a média anterior, 659.500.
Ontem, o Fed (Federal Reserve, o BC americano) informou, no "Livro Bege" (documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do banco), que o mercado de trabalho nos EUA continua fraco, com congelamento e mesmo algumas reduções de salários. No entanto, em algumas regiões do país, houve sinais de melhora.
Em distritos como Cleveland, Chicago e Minneapolis houve contratações no setor de saúde. No distrito de Richmond houve "sólida demanda" por profissionais em áreas de tecnologia. Nos distritos de Chicago e Dallas o setor financeiro registrou um ligeiro avanço na contratação de funcionários devido ao aumento significativo na atividade de refinanciamento de hipotecas.
No mês passado, a economia americana perdeu 663 mil postos de trabalho, enquanto a taxa de desemprego subiu para 8,5%, maior desde novembro de 1983, quando estava no mesmo patamar.
Em março, o número de pessoas desempregadas no país atingiu 13,2 milhões. Nos últimos 12 meses, o número de desempregados cresceu em cerca de 5,3 milhões e a taxa de desemprego cresceu em 3,4 pontos percentuais. Metade do avanço tanto no número de desempregados como na taxa de desemprego ocorreu nos últimos quatro meses, segundo os dados do departamento.