Depois de iniciarem o dia com perdas, as principais bolsas americanas fecharam próximos da estabilidade, aproveitando do otimismo dos investidores com o setor bancário --algumas das principais instituições financeiras do país soltam seus balanços trimestrais nesta semana.
O Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Bolsa de Valores de Nova York (Nyze, na sigla em inglês) perdeu 0,32%, indo a 8.057,81 pontos, enquanto o ampliado S 500 subiu 0,25%, a 858,73 unidades. Na bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite ganhou 0,05%, a 1.653,31 pontos.
O dia "andou de lado", segundo analistas, porque os investidores estão relutantes em fazer Wall Street ter a quinta semana seguida de ganho acumulado. Para que isso ocorra, será necessário que os resultados corporativos dos bancos e alguns indicadores macroeconômicos que saem nesta semana --como o índice de preços ao produtor norte-americano (PPI na sigla em inglês), inflação e confiança do consumidor-- sejam positivos.
Quem garantiu que o dia não fechasse totalmente em baixa foi o setor bancário. Bancos como Citigroup, JPMorgan Chase e Goldman Sachs divulgam seus resultados trimestrais nesta semana, e a expectativa é que eles venham melhores que o esperado.
Foi o que aconteceu com o Goldman Sachs, que soltou seu resultado logo após o fechamento do pregão. O banco teve lucro de US$ 1,66 billhão no primeiro trimestre, ou US$ 3,39 por ação --mais do que o dobro do previsto pelos analistas do setor (US$ 1,64 por ação).
No início do dia, o mercado ficou em baixa principalmente pela informação, divulgada pelo "The New York Times", que o Tesouro dos Estados Unidos teria exigido da montadora uma reorganização na perspectiva de um pedido de concordata. De acordo com o jornal , o Tesouro determinou à GM que execute os preparativos necessários para recorrer à lei de falências em 1° de junho, apesar da empresa insistir na possibilidade de reestruturação.