O dólar comercial abriu as negociações desta semana em leve alta, de 0,05%, cotado a R$ 2,173 no mercado interbancário de câmbio e, instantes após a abertura, invertia o sinal e caía 0,28% a R$ 2,166, na mínima. No último dia de negócios da semana passada, na quinta-feira (09/04), a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,45%, abaixo do nível de R$ 2,20, a R$ 2,172. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM), o dólar à vista abriu em alta de 0,18%, a R$ 2,175, mas também mudou a direção nos primeiros minutos de negócios e caía 0,28%, na mínima do dia até as 10 horas (de Brasília), a R$ 2,165.
Nesta segunda-feira (13/04), o dólar deve seguir em sua tendência de queda ante o real com os negócios entre as principais moedas estrangeiras no mercado externo indicando um ambiente amigável para o investidor assumir posições em divisas mais arriscadas. No entanto, a liquidez fraca, em razão dos feriados na Europa e em alguns mercados na Ásia, deve dar ainda mais força à volatilidade.
A agenda externa traz poucos dados de impacto no mercado de câmbio, mas a China propiciou um ponto positivo ao clima da manhã, ao divulgar que os empréstimos novos em yuan, a moeda chinesa, atingiram novo recorde em março, de 1,89 trilhão de yuans, ultrapassando o recorde anterior de 1,62 trilhão registrado em janeiro e também acima dos 1,07 trilhão de yuans emprestados em fevereiro.
No cenário doméstico, o mercado olhará os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre a balança comercial referentes à segunda semana do mês (dias 6 a 9), com divulgação, às 11h.