O barril de petróleo fechou hoje com alta de 5,79%, em US$ 52,24, em semana na qual foi divulgada a informação de que as reservas da commodity nos Estados Unidos subiram menos do que o esperado. Em Londres, o barril de Brent para o próximo mês ganhou US$ 2,47, para US$ 54,06.
Ao fim do pregão regular na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York), os contratos de WTI para entrega em maio somaram US$ 2,86 em relação ao preço anterior, e fecharam a semana --amanhã a bolsa não abre por causa do feriado da Sexta-Feira Santa-- em um patamar muito próximo ao de sexta-feira passada.
Os contratos de gasolina para o mesmo mês subiram US$ 0,05 frente ao valor de quarta-feira, até US$ 1,48 o galão (3,78 litros).
O gasóleo para entrega em maio subiu US$ 0,03, e terminou a US$ 1,42 o galão, enquanto os contratos de gás natural para o mesmo mês fecharam a US$ 3,61 por mil pés cúbicos, baixa de US$ 0,02 frente a quarta-feira.
A queda no valor do gás coincidiu com a divulgação de dados do Departamento de Energia americano, que refletiram um aumento nas reservas na semana passada superior ao esperado por especialistas. As reservas de gás aumentaram em 20 bilhões de pés cúbicos e o total, de 1,67 trilhões, é 35,4% superior ao registrado na mesma época do ano passado.
O encarecimento do petróleo e dos demais combustíveis coincidiu nesta quinta-feira com um dia positivo nas Bolsas americanas, o que tende a encorajar expectativas de uma recuperação da economia e, em consequência, de um aumento na demanda por petróleo e seus derivados.
A notícia que mais influenciou os mercados hoje foi a de que o banco Wells Fargo espera registrar lucro líquido de aproximadamente US$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2009, ou US$ 0,55 por ação, acima das projeções de analistas.