As ações brasileiras são negociadas com fortes ganhos na jornada desta quinta-feira (9/04) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O mercado contraria as expectativas de um dia magro de negócios e voltado para vendas, com investidores animados pela forte alta das Bolsas americanas, após o banco Wells Fargo ter sinalizado lucro recorde. O câmbio recua para R$ 2,17, menor taxa desde novembro de 2008.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, dispara 3,25% e atinge os 45.619 pontos, patamar mais alto desde outubro do ano passado. O giro financeiro é de R$ 2,14 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 2,29%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,179, em um declínio de 1,08% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 369 pontos, número 3,14% abaixo da pontuação anterior.
Entre outras notícias importantes do dia, o Banco Central Europeu (BCE) confirmou que a economia dos países da zona do euro sofre uma "acentuada desaceleração" e que somente espera alguma recuperação, e de forma gradual, em 2010.
Nos EUA, o governo informou uma queda na procura por seguro-desemprego: a cifra total de pedidos iniciais do benefício era de 654 mil na semana do dia 4, uma redução de 20 mil solicitações na comparação com o resultado da semana imediatamente anterior.
E segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o déficit comercial do país - US$ 26 bilhões no mês de fevereiro - foi o menor desde 1999. Analistas projetavam um saldo negativo da ordem de US$ 36,5 bilhões.
No front doméstico, o IBGE revelou que o nível de emprego na indústria brasileira caiu pelo quinto mês consecutivo. Na comparação de fevereiro com janeiro, a retração foi de 1,3%. Sobre fevereiro do ano passado, a perda foi de 4,2%, a maior da série histórica iniciada em 2001.