Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas europeias seguem pessimismo em NY e operam em baixa

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As Bolsas europeias operam em baixa nesta segunda-feira (6/04), perto do encerramento dos negócios. A queda nas Bolsas americanas e a expectativa negativa sobre os resultados corporativos referentes ao primeiro trimestre deste ano ofuscaram os ganhos registrados mais cedo, com o avanço nas ações dos bancos. Às 11h51 (em Brasília), a Bolsa de Londres estava em queda de 1,03% no índice FTSE 100, indo para 3.987,99 pontos; a Bolsa de Paris caía 1,81% no índice CAC 40, para 2.905,18 pontos; a Bolsa de Amsterdã tinha baixa de 1,26% no índice AEX General, indo para 227,85 pontos; a Bolsa de Frankfurt caía 1,23% no índice DAX, indo para 4.331,02 pontos; e a Bolsa de Milão caía 1,56% no índice MIBTel, indo para 13.337 pontos; e a Bolsa de Zurique tinha baixa de 0,77%, indo para 5.003,91 pontos no índice Swiss Market. Também afeta os negócios o fim das conversações entre IBM e a rival Sun Microsystems, depois que esta rejeitou a oferta, informa o jornal "The New York Times" ("NYT"). O conselho de administração da IBM tomou a decisão no domingo, um dia depois da diretoria da Sun ter considerado a oferta baixa, segundo o jornal. A IBM fez uma primeira proposta de US$ 9,55 por ação, antes de reduzir a oferta para US$ 9,40 no sábado, o que deixava a Sun Microsystems avaliada em quase US$ 7 bilhões. Nos EUA, a expectativa pelos resultados corporativos e o fim das negociações entre IBM e Sun também afetavam os negócios: o DJIA (Dow Jones Industrial Average) caía 1,53%; o S 500 caía 1,85%; e a Bolsa Nasdaq operava em baixa de 2,30%. Nesta semana começam a ser divulgados os resultados corporativos trimestrais, com o anúncio a ser feito amanhã pela produtora americana de alumínio Alcoa. No último dia 16, a empresa - que informou o corte de 13.500 empregos no mundo - informou que reduzirá investimentos e dividendos e planeja captar US$ 1,1 bilhão, como parte de sua reestruturação. Pela manhã, o destaque ficou por conta dos bancos, depois que o britânico HSBC Holdings informou ontem que seus acionistas compraram 96,6% das novas ações oferecidas em sua ampliação de capital no valor de 12,5 bilhões de libras (cerca de US$ 18,9 bilhões). O programa foi estipulado pelo HSBC depois que a instituição sofreu fortes perdas nos Estados Unidos. O executivo-chefe do banco, Stephen Green, disse ter "certeza de que o HSBC continua bem situado no ambiente atual e que nossa força nos aproxime de oportunidades".