O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), índice que mede a inflação das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, teve uma aceleração acentuada em março, ficando em 0,51%, contra 0,16% em fevereiro. Os preços dos alimentos foram os que puxaram o indicador para cima. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3/02) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado do mês passado, o IPC-C1 acumula alta de 6,52% nos últimos 12 meses. A principal contribuição para o acréscimo do IPC-C1 partiu do grupo Alimentação (-0,01% para 0,87%), com destaque para os itens hortaliças e legumes (0,62% para 3,82%), frutas (-2,28% para 4,06%), laticínios (0,47% para 1,09%) e aves e ovos (-0,33% para 1,86%).
Já os preços dos itens Arroz e Feijão (-2,87% para -3,63%) e Panificados e Biscoitos (0,38% para -0,67%), que exercem peso significativo no orçamento das famílias, desaceleraram. Os índices dos grupos Habitação (0,07% para 0,23%), Vestuário (-0,64% para -0,18%), Despesas Diversas (0,16% para 0,72%) e Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,76%) também subiram, com destaque para aluguel residencial (0,62% para 0,84%), calçados (-1,02% para 0,15%), cigarros (0,00% para 0,85%) e material escolar, excluindo livros (-0,40% para 1,89%).
Já os preços nos grupos Transportes (0,68% para 0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,97% para 0,76%) desaceleraram, com destaque para os itens tarifa de ônibus urbano (0,58% para estabilidade) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,44% para 1,17%).