O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou após o encerramento da Cúpula do G20 (grupo dos países ricos e os principais emergentes), em Londres, a realização de um novo encontro dos líderes mundiais em setembro, em Nova York. O evento coincide com a realização da Assembleia Geral da ONU.
Em entrevista coletiva no final da cúpula, Sarkozy afirmou que a reunião de Washington de novembro do ano passado estabeleceu os princípios para agir diante da crise, a reunião desta quinta-feira definiu a forma de colocá-los em prática e a de Nova York servirá para revisar os progressos.
Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, confirmou que o G20 vai destinar US$ 1 trilhão ao FMI (Fundo Monetário Internacional) para ajudar países com problemas decorrentes da crise econômica global. Controle de bancos, paraísos fiscais e bônus também foram determinados pelo grupo.
"O G20 alcançou novo consenso de que se tem de agir conjuntamente. (...) Problemas globais requerem soluções globais", disse Brown em entrevista coletiva após seu pronunciamento. Segundo ele, o encontro vai permitir uma "ação coletiva, e não uma coleção de ações individuais".
Outro ponto abordado por Brown foi a necessidade de "trabalhar urgentemente com os líderes" mundiais para fazer avançar a Rodada Doha de liberalização comercial, no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio). Segundo ele, para expandir o comércio global, serão destinados fundos de US$ 250 bilhões aos países para financiamento.