Diária de hotel recua 12% no mundo, mas aumenta no Rio
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25/03/2009 10:57
Boa notícia para o viajante: as diárias de hotéis tiveram queda média mundial de 12% no último trimestre de 2008 ante o mesmo período de 2007 e atingiram o menor nível em quatro anos. No Rio de Janeiro, no entanto, sexta diária média mais cara, houve alta de 12%. Os dados, do site de reservas on-line Hotels.com, divulgados nesta terça-feira (24/03), levaram em conta 68 mil hotéis em 12,5 mil localidades e têm como parâmetro o euro.
Para Alexandre Sampaio, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), o aumento do preço médio na capital fluminense ocorreu devido ao redirecionamento do viajante brasileiro para o mercado interno, em resposta à desvalorização do câmbio.
"O mercado nacional reagiu muito favoravelmente ao aumento da flutuação cambial. Estivemos ontem [segunda-feira] com o ministro do Turismo [Luiz Eduardo Barreto] e percebemos que houve incremento neste trimestre de quase 17% do movimento de turismo nacional, considerando o primeiro trimestre de 2008." Segundo o indicador Hotel Price Index, a combinação de desaceleração global e euro forte significou que viajantes ao redor dos principais mercados de turismo do mundo puderam gastar substancialmente menos com quartos de hotel.
A queda nos preços afetou principalmente os Estados Unidos, onde houve redução média de 12%. Apesar de continuar uma das cidades mais caras do mundo, Nova York viu o preço médio de seus quartos de hotéis cair 16% - em Las Vegas, 30%, uma das maiores quedas.
Na América Latina e no Caribe, a redução média foi de 7%. De acordo com a pesquisa, a redução na região reflete o impacto na demanda interna norte-americana e a queda na demanda de europeus, que apertaram orçamentos de viagem.
Na Europa, a diminuição foi um pouco menor, 10%. Destino mais caro do mundo, Moscou diminuiu preços em 16%. Segundo o índice, o euro forte fez com que muitas cidades tradicionais no ranking das mais caras saíssem do topo, como Paris, Barcelona e Berlim.
Sob influência de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que atraiu viajantes à procura de luxo e hotéis caros, a queda média na Ásia foi discreta: 2%. Mas foi na Índia em que se registraram as maiores quedas para viajantes da zona do euro: Mumbai (38%) e Nova Déli (36%).
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Boa notícia para o viajante: as diárias de hotéis tiveram queda média mundial de 12% no último trimestre de 2008 ante o mesmo período de 2007 e atingiram o menor nível em quatro anos. No Rio de Janeiro, no entanto, sexta diária média mais cara, houve alta de 12%. Os dados, do site de reservas on-line Hotels.com, divulgados nesta terça-feira (24/03), levaram em conta 68 mil hotéis em 12,5 mil localidades e têm como parâmetro o euro.
Para Alexandre Sampaio, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), o aumento do preço médio na capital fluminense ocorreu devido ao redirecionamento do viajante brasileiro para o mercado interno, em resposta à desvalorização do câmbio.
"O mercado nacional reagiu muito favoravelmente ao aumento da flutuação cambial. Estivemos ontem [segunda-feira] com o ministro do Turismo [Luiz Eduardo Barreto] e percebemos que houve incremento neste trimestre de quase 17% do movimento de turismo nacional, considerando o primeiro trimestre de 2008." Segundo o indicador Hotel Price Index, a combinação de desaceleração global e euro forte significou que viajantes ao redor dos principais mercados de turismo do mundo puderam gastar substancialmente menos com quartos de hotel.
A queda nos preços afetou principalmente os Estados Unidos, onde houve redução média de 12%. Apesar de continuar uma das cidades mais caras do mundo, Nova York viu o preço médio de seus quartos de hotéis cair 16% - em Las Vegas, 30%, uma das maiores quedas.
Na América Latina e no Caribe, a redução média foi de 7%. De acordo com a pesquisa, a redução na região reflete o impacto na demanda interna norte-americana e a queda na demanda de europeus, que apertaram orçamentos de viagem.
Na Europa, a diminuição foi um pouco menor, 10%. Destino mais caro do mundo, Moscou diminuiu preços em 16%. Segundo o índice, o euro forte fez com que muitas cidades tradicionais no ranking das mais caras saíssem do topo, como Paris, Barcelona e Berlim.
Sob influência de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que atraiu viajantes à procura de luxo e hotéis caros, a queda média na Ásia foi discreta: 2%. Mas foi na Índia em que se registraram as maiores quedas para viajantes da zona do euro: Mumbai (38%) e Nova Déli (36%).