A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,15% em fevereiro em relação a janeiro e somou R$ 1,247 trilhão, segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional
A parcela dos títulos públicos com remuneração prefixada aumentou de 28,04% em janeiro para 28,40% em fevereiro, em razão da emissão liquida de R$ 8,91 bilhões desses papéis.
A participação dos títulos pós-fixados, indexados à taxa básica de juros (Selic), passou de 38,54% em janeiro para 38,66% em fevereiro. Já a parcela dos papéis remunerados por índices de preços caiu de 30,70% em janeiro para 30,25% em fevereiro. Os papéis indexados ao câmbio representaram 1,11% do estoque da dívida em fevereiro, ante 1,10% em janeiro. Já os títulos públicos atrelados à Taxa Referencial (TR) tiveram a participação reduzida de 1,62% em janeiro para 1,58% em fevereiro
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) somou R$ 133,6 bilhões em fevereiro, o que representa um aumento de 1,87% em relação a janeiro. Segundo o Tesouro Nacional, essa elevação ocorreu devido, principalmente, à desvalorização do real ante as demais moedas que compõem a DPFe
Ainda segundo o Tesouro, o estoque da dívida pública federal, que representa a soma das dívidas interna e externa, apresentou um aumento de 2,13% no mês passado, totalizando R$ 1,381 trilhão
Custo médio
De acordo com o Tesouro Nacional, o custo médio mensal da dívida pública mobiliária federal interna subiu de 12,54% ao ano em janeiro, para 13,97% ao ano em fevereiro. Já o prazo médio da DPMFi apresentou uma queda, passando de 3,44 anos, em janeiro, para 3,38 anos, em fevereiro