Em um cenário dominado pelo pessimismo com a economia global, investidores optaram por embolsar os ganhos da semana passada, quando a Bolsa brasileira subiu mais de 5%. Embora alguns indicadores dos EUA mostrem recuperação, o quadro geral continua negativo, destacam analistas, enquanto no Brasil, economistas de bancos e corretoras começam a revisar, para menos, as projeções de crescimento do país. O câmbio marca R$ 2,28.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, tem leve alta de 0,12% e alcança os 38.630 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,14 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,29%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,283, o que representa um acréscimo de 0,26% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 436 pontos, número 2,34% acima da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o ritmo de construção de casas teve um incremento surpreendente de 22% no mês de janeiro, contrariando as expectativas de boa parte dos analistas do setor setor financeiro, que esperavam um contração no período.
A inflação americana, medida pelo PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês), teve variação de 0,1% em fevereiro. O dado geral ficou abaixo do 0,8% visto em janeiro e abaixo também das expectativas dos analistas, que previam alta de 0,4%.
No front doméstico, a Fipe-USP informou que a inflação no município de São Paulo teve alta de 0,25% na segunda quadrissemana (30 dias até 15/3) ante 0,24% no período imediatamente anterior. A elevação nos preços dos alimentos influenciou na variação do indicador geral.