A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (16/03), em Nova York, que a previsão de investimentos no Brasil não diminuiu por conta da crise econômica internacional e descartou recessão no país. Segundo ela, os investimentos seguem "promissores, com indicativos de manutenção da taxa em relação ao PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas de um país)"
"Produto, renda e emprego em crescimento, estabilidade macroeconômica e política de distribuição de renda e investimento nos permitem ver a crise como oportunidade. (...) Achamos que não vai haver recessão", disse a ministra.
Durante seminário para investidores, Dilma afirmou que os planos para infraestrutura urbana e logística não foram afetados significativamente.
A ministra detalhou como são os projetos e as oportunidades de investimentos nos setores de petróleo, energia, saneamento, habitação, telecomunicações, petroquímicas, ferrovias e portos.
PAC
Entre 2007 e 2010, estão estimados investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da ordem de US$ 275 bilhões (cerca de R$ 621 bilhões).
Nos dois anos seguintes, estão previstos US$ 213 bilhões (aproximadamente R$ 481 bilhões), chegando ao total de US$ 488 bilhões (R$ 1,1 trilhão).
Dilma iniciou a apresentação reiterando as condições macroeconômicas do país, como já tinham feito o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.