A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está reduzindo seu quadro de funcionários. Sete pessoas foram demitidas nos últimos dias. Além disso, cinco que estão em férias também devem perder seus empregos. Esses números equivalem a cerca de 15% do pessoal - hoje de 79 profissionais.
A entidade nega que o processo esteja relacionado à crise econômica. "Não tem nada a ver com a crise. Trata-se de uma adequação à revisão de nosso planejamento estratégico para 2009 e 2010", afirmou o superintendente de Relações do Trabalho da Febraban, Magnus Ribas Apostólico. Segundo ele, entre seis e sete pessoas foram demitidas.
O executivo informou que, ao longo do segundo semestre do ano passado, a entidade contratou funcionários já visando ao novo planejamento. "Admitimos primeiro, fizemos a passagem (de funções) e algumas pessoas sobraram", explicou. Apostólico disse que cerca de 10 profissionais foram acrescentados ao quadro de funcionários da entidade em 2008.
Os empregados da Febraban trabalham em 28 comissões e 15 subcomissões técnicas. As áreas abordam temas como gestão de risco e saúde ocupacional. "Nossa estrutura é menor que a de outras entidades porque essas pessoas assessoram profissionais dos próprios bancos que integram as comissões", explicou Apostólico.
Os 430 mil bancários brasileiros estão sob pressão por dois fatores: crise global e fusão entre grandes instituições, como Real e Santander e Itaú e Unibanco. Para evitar demissões em massa, os bancos vêm negociando com sindicatos.