Jornal Correio Braziliense

Economia

Bovespa avança 1,35%; dólar recua 0,21%, a R$ 2,295

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As ações brasileiras valorizam, logo após a abertura dos negócios desta sexta-feira (13/03). Embora o sentimento de cautela e pessimismo ainda seja predominante, alguns investidores se mostraram mais animados com os primeiros sinais positivos de alguns grandes bancos americanos. Para analistas, mercado começa a acreditar que "pior já passou". O câmbio recua para R$ 2,29. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 1,35% e alcança os 39.680 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 0,89%. O dólar comercial é negociado por R$ 2,295, em baixa de 0,21% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 438 pontos, número 1,35% abaixo da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas encerraram o expediente de hoje com ações mais caras, a exemplo dos mercados de Tóquio (forte alta de 5,1%) e Hong Kong (4,4%). Na Europa, a Bolsa de Londres ganha 2,09%, enquanto a Bolsa de Frankfurt sobe 1,96%. O humor dos investidores começou a melhorar com a notícia de que o Citigroup apurou lucro no primeiro bimestre deste ano e ganhou reforços quando a General Motors anunciou que não vai precisar, em princípio, da ajuda federal de US$ 2 bilhões solicitada para o mês de março. Ontem, foi a vez do Bank of America fazer um anúncio semelhante. Analistas ressaltam que ainda é muito cedo para pensar que os EUA já atingiram o "fundo do poço", e que o mercado está adiantando a retomada. E lembram que as Bolsas já viveram processos semelhantes nos últimos meses. Entre as primeiras notícias do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou as vendas tiveram crescimento de 1,4% em janeiro, o primeiro resultado positivo após três meses de contração. O Departamento do Comércio dos EUA informou que o país teve déficit comercial de US$ 36 bilhões em janeiro, o menor desde outubro de 2002. O resultado refletiu a queda nas importações de petróleo - que chegaram ao nível mais baixo em três anos.