Jornal Correio Braziliense

Economia

Bovespa avança 0,65%; dólar cede 0,89%, a R$ 2,328

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As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta quarta-feira (11/03) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Analistas ressaltam que cautela e desconfiança continuam a predominar no mercado, apesar da euforia externa registrada ontem. Investidores contam as horas para que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie a nova taxa básica de juros do país. Ontem, a forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) reforçou as apostas por um corte drástico da "Selic" (12,75% ao ano), da ordem de 1,5 ponto percentual. O câmbio recua para R$ 2,32. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, cede 0,65%, aos 39.048 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 5,59%. O dólar comercial é negociado por R$ 2,328 para venda, o que representa um declínio de 0,89% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 435 pontos, número 0,22% abaixo da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas concluíram os negócios de hoje com forte alta, ainda repercutindo o "entusiasmo" dos investidores com os primeiros resultados positivos do Citigroup, após meses de prejuízos bilionários devido a crise dos créditos "subprime". Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 4,5%; em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 2%. Na Europa, a Bolsa londrina retrai 0,40% enquanto o mercado de Frankfurt valoriza 1,22%. Em Paris, as ações sobem 1,24%. Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a inflação medida pelo IPCA teve alta de 0,55% em fevereiro ante 0,48% em janeiro. O IPCA é o índice de preços utilizado pelo governo em seu regime de metas de inflação. O governo chinês informou uma queda de 25% nas exportações do país entre fevereiro e janeiro. Trata-se do quarto mês consecutivo em que as vendas chinesas ao exterior registram queda. As importações, por sua vez, recuaram 24,1%.