O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não confirmou até o momento se haverá prorrogação da medida que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. Por meio da assessoria de imprensa da Fazenda, o ministro informou apenas que a medida vale até 31 de março, sem dar mais detalhes.
Anunciada no início de dezembro do ano passado, a medida tem o objetivo de preservar empregos e ajustar gradualmente a promoção de vendas no setor automotivo. Desde 12 de dezembro até 31 de março de 2009, carros de até mil cilindradas, que pagavam alíquota de 7% de IPI, estão isentos do tributo.
Acima disso, continuam recolhendo o IPI, mas em bases menores. Para os carros de 1.001 a 2 mil cilindradas, a taxa caiu de 13% para 6,5% (a gasolina) e de 11% para 5,5% (a álcool e flex); de 2 mil cilindradas em diante ficam mantidas as alíquotas de 25% (gasolina) e de 18% (álcool e flex).
No caso das picapes de até mil cilindradas, consideradas veículos leves, a queda foi de 8% para 1%, qualquer que seja o combustível.