O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) cresceu 1,3% em fevereiro, ao passar para 76,3 pontos, contra 75,3 em janeiro. Mesmo com a alta, o índice "ainda reflete um ritmo muito fraco de atividade econômica, sendo o quarto menor da série iniciada em abril de 1995", diz a fundação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/03).
O indicador ficou atrás dos resultados de outubro de 1998 (71,2 pontos), dezembro de 2008 (74,7) e janeiro de 2009 (75,3), considerando-se dados com ajuste sazonal.
Na comparação com janeiro, as avaliações sobre a situação atual tornaram-se menos favoráveis e as expectativas melhoraram. O Índice da Situação Atual (ISA) teve queda de 0,9%, ao passar de 78,1 para 77,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE ) avançou 3,7%, ao passar de 72,5 para 75,2 pontos.
A avaliação feita a respeito do nível atual de demanda piorou, diz a fundação. Entre janeiro e fevereiro de 2009, a parcela de empresas que o avaliam como forte reduziu-se de 8,3% para 4%, enquanto a proporção das que o consideram como fraco manteve-se em 36,3%.
Em relação aos próximos meses, as previsões tornaram-se um pouco menos pessimistas. Das 1.072 empresas consultadas, 23,4% preveem melhora e 37,7%, piora da situação dos negócios no semestre de fevereiro a julho de 2009. Em janeiro passado, estes percentuais haviam sido de 12,8% e 35,8%, respectivamente. Embora reflita um menor grau de pessimismo quanto ao futuro próximo, este é ainda o segundo pior resultado da série para esse quesito, incluído na pesquisa em abril de 1995.