O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta quarta-feira (18/02) em baixa de 0,9%, para US$ 34,62, em um pregão no qual os operadores esperaram para receber, amanhã, dados sobre as reservas e a demanda nos Estados Unidos.
Ao fim do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de WTI para entrega em março caíram US$ 0,31 em relação ao preço anterior, e fecharam em baixa pelo segundo pregão seguido.
Os contratos de gasolina para março fecharam o pregão a US$ 1,06 por galão (3,78 litros), uma redução de US$ 0,05 em relação ao dia anterior, e os de gasóleo de calefação para esse mês caíram US$ 0,04, finalizando a US$ 1,14 o galão.
O gás natural para março subiu US$ 0,01 frente ao preço de terça-feira, e concluiu a US$ 4,21 por mil pés cúbicos.
O preço do WTI oscilou hoje entre o terreno positivo e negativo, após a forte queda de terça-feira, em um ambiente de cautela perante os dados que serão divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Energia (DOE). Ontem, o preço do petróleo registrou queda de 7%.
Primeira queda em 25 anos
Depois de registrar a primeira queda em 25 anos em 2008, o consumo mundial pode perder mais 0,67% este ano em consequência da crise econômica, indicou na sexta-feira passada a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), em seu relatório mensal. As informações divulgadas pela Opep e por economistas particulares apontam que a demanda por petróleo pode cair mais 2 milhões de barris diários no segundo trimestre.
Reforçando esses temores, nos Estados Unidos, maior consumidor mundial de petróleo, a atividade industrial recuou mais do que o previsto em fevereiro na região de Nova York, sinal de uma atividade desacelerada e má notícia para o setor energético.