O governo federal anunciou nesta quarta-feira (4/02) um acréscimo de R$ 142,1 bilhões em investimentos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2010. Esse valor inclui recursos orçamentários, mas também outras fontes, como dinheiro das empresas estatais. Desse acréscimo, R$ 37,1 bilhões serão para logística, R$ 20,2 bilhões para energia e R$ 84,2 bilhões para infraestrutura social e urbana. Com isso, o volume total de investimentos no PAC previsto para o período de 2007 a 2010 passou de R$ 503,9 bilhões para R$ 646 bilhões.
Para o período após 2010, o governo elevou o volume de investimentos no PAC em R$ 313 bilhões, passando de R$ 189,2 bilhões para R$ 502,2 bilhões. O volume pós-2010 terá R$ 36,2 bilhões para logística, R$ 464 bilhões para energia e R$ 2 bilhões para infraestrutura social e urbana. No total do PAC, incluindo o período pós-2010, o volume de investimentos anunciado pelo governo é de R$ 1,148 trilhão.
Segundo documento divulgado nesta manhã pelo governo, o Brasil tem condições de manter o ciclo de crescimento, apesar da crise, ainda que com alguma desaceleração. "Para tanto, entre outras iniciativas, é essencial: manter o PAC sem cortes e ampliar significativamente para sustentar o aumento de investimentos em infraestrutura; garantir o crédito de longo prazo para o financiamento desses investimentos; desenvolver parceria com o setor privado e os entes federados para assegurar o nível dos investimentos; e avaliar e monitorar o PAC com o objetivo de antecipar as obras e garantir o ritmo necessário para enfrentar a crise", diz o documento.