Jornal Correio Braziliense

Economia

Dólar fecha em baixa de 0,46%, cotado a R$ 2,332

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O dólar comercial foi cotado a R$ 2,332 nas últimas operações registradas nesta segunda-feira. O valor representa um decréscimo de 0,46% sobre a cotação de sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,480, em um avanço de 0,40%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra queda de 0,91%, aos 38.983 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,40 bilhões. O pregão está esvaziado, tanto pela ausência dos mercados americanos, quanto pela expectativa quanto a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) amanhã e quarta-feira. Os negócios tiveram um dia bastante morno, com o giro afetado pelo feriado americano (Dia de Martin Luther King) e os preços da moeda americana oscilando entre R$ 2,342 e R$ 2,312 na jornada de hoje. O Banco Central restringiu sua intervenção no mercado de câmbio a um leilão de venda, às 15h24, em que aceitou ofertas por R$ 2,3301 (taxa de corte). Nesta operação, a autoridade monetária não informa imediatamente a quantia negociada. O nível das reservas internacionais era de US$ 204,744 bilhões (até o dia 16). A balança comercial teve déficit pela segunda semana consecutiva, com saldo negativo de US$ 378 milhões, devido à queda nas vendas ao exterior. No acumulado deste ano, as exportações estão em US$ 5,234 bilhões. O número representa uma queda de 21,2% em relação a janeiro de 2008. O volume importado (US$ 5,624 bilhões) também encolheu, mas de forma menos acentuada: apenas 9%. Juros futuros O mercado de juros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM), que serve de referência para as tesourarias de bancos, rebaixou as taxas para 2009, 2010 e 2011, há dois dias da decisão do Copom. Este, que divulga na quarta-feira a nova taxa básica de juros do país, tem pela frente uma de suas decisões mais espinhosas. O mercado de juros futuros já embute nas suas projeções um ajuste dos atuais 13,75% ao ano para 13%. Economistas do setor financeiro, no entanto, já defendiam uma redução ainda mais agressiva para 12,75%. No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada caiu de 12,97% ao ano para 12,91%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 11,40% para 11,35% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 11,52% para 11,39%.