As Bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira. A alta nos preços das matérias-primas metálicas impulsionou os ganhos nos mercados europeus, e favoreceu as ações de empresas como a siderúrgica ArcelorMittal. Os ganhos nos papéis da Volkswagen também animaram os negócios.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,29% no índice FTSE 100, com 4.638,92 pontos; a Bolsa de Paris subiu 1,08% no índice CAC 40, indo para 3.396,22 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,85% no índice DAX, fechando com 5.026,31 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve alta de 2,86% no índice AEX General, que estava com 269,27 pontos; a Bolsa de Zurique subiu 0,75%, ficando com 5.799,31 pontos no índice Swiss Market; e a Bolsa de Milão teve alta de 2,09% no índice MIBTel, que ia para 16.099 pontos.
O índice FTSEurofirst 300 --que reúne as ações das principais empresas europeias-- registrou ganho de mais de 1,5%.
As ações da Arcelor subiram 14%, enquanto as da mineradora Rio Tinto tiveram ganho de 11%. Ainda entre as mineradoras, as ações da Xstrata subiram 13%, e as da fabricante de tubos de aço Vallourec subiram 10%. Os investidores europeus esperam que os planos de diversos governos de preparar planos de incentivo a infra-estrutura, além de cortes de juros agressivos, comecem a surtir efeito.
As ações do setor automobilístico também tiveram bom desempenho, favorecidas pelos ganhos nos papéis da Volkswagen --que subiram 12% depois que a Porsche elevou sua participação na empresa.
Os indicadores europeus chegaram a perder um pouco da força depois da divulgação de dados pouco favoráveis nos EUA, mas se mantiveram positivos. O FTSEurofirst 300 já registrou ganhos de 10% nas últimas seis sessões de negócios, maior seqüência de altas desde outubro.
Nos EUA, o número de encomendas à indústria teve queda de 4,6% em novembro, marcando o quarto mês consecutivo de retração. O resultado ficou muito abaixo das expectativas dos analistas, que previam uma queda menor, de 2,5%. Além disso, as vendas pendentes de casas usadas no país caíram 4% em novembro em relação a outubro. No acumulado de 12 meses, a perda é de 5,3%.