Jornal Correio Braziliense

Economia

Bovespa valoriza 1,67%; dólar perde 2,82%, a R$ 2,268

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São Paulo,SP (FolhaNews) - A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) firmou tendência positiva nesta segunda-feira (05/01), contrariando o viés negativo das Bolsas americanas, sua principal referência externa. Embora o giro de negócios continue baixo, os investidores voltaram às compras focando nas ações líderes, Vale e Petrobras. O câmbio registra forte baixa, a R$ 2,26. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, avança 1,67% e atinge os 40.915 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,70 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,73%. A ação preferencial da Vale dispara 5,26%, enquanto a ação da Petrobras sobe 1,54%. Os dois papéis respondem por mais de 30% do volume total da Bolsa. O dólar comercial é cotado a R$ 2,268 para venda, o que representa um recuo de 2,82%. A taxa de risco-país marca 399 pontos, número estável sobre a pontuação anterior. O Banco Central já avisou que realiza ainda três leilões de venda de moeda com recompras programadas para fevereiro, março e abril. A autoridade monetária não informou qual o montante da oferta. O mercado monitora novidades sobre o plano de estímulo econômico prometido pelo presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que toma posse no próximo dia 29. Informações da imprensa americana apontam uma renúncia fiscal da ordem de US$ 300 bilhões para animar a maior economia mundial, atolada em sua pior crise dos últimos 80 anos. O Departamento de Comércio dos EUA revelou hoje que o nível de gastos na construção civil caiu menos do que esperado em novembro: um declínio de 0,6% ante projeções de 1,3% divulgadas por analistas de bancos e corretoras. No front doméstico, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro já espera uma redução ainda mais drástica da taxa básica de juros do país, hoje em 13,75%, já em janeiro: muitos estimam um corte para 13,25% ao ano. Na semana anterior, a expectativa média apontava para um ajuste em 13,50%. Os economistas mantiveram a previsão de que os juros irão terminar 2009 em 12% ao ano.