A equipe econômica do governo está finalizando o texto da nova medida provisória que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará ainda esta semana. A medida prevê a liberação de crédito e a facilitação de gestão financeira, de acordo com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
As providências que o governo vem tomando para reduzir os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira foi tema da reunião desta quarta-feira (10/'1) do presidente da República com o Conselho Político, que reúne os líderes da base aliada no Congresso.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), limitou-se a dizer que as medidas serão pontuais. Acrescentou que caberá ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicar o teor da MP.
Jucá acrescentou que o setor agrícola, que já está sob efeito da limitação de crédito, não será contemplado nesta medida provisória. Segundo ele, o governo estuda uma outra MP com ações para a área agrícola.
O líder do PSB, Renato Casagrande (ES), disse que, na reunião de hoje no Palácio do Planalto, o presidente comunicou aos líderes que ;anunciará mais medidas nos próximos dias e o governo, permanentemente, anunciará medidas para o enfrentamento da crise;.
Casagrande afirmou que o governo considera como maiores desafios para a economia nacional manter o mercado interno aquecido e as pessoas consumindo. O líder acrescentou que tem ;ouvido nos bastidores; que o governo poderia criar uma série de incentivos ao trabalhador, especialmente da classe média.
Uma dessas providências, de acordo com ele, seria a elevação do valor do limite de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que hoje beneficia quem recebe até R$ 1.313,69 mensais.